A poesia de Demetrios Galvão | Por Luana Sena
Nos recitais, nas aulas de História, ou saraus de poesia: não é difícil encontrar a figura de Demetrios Galvão. Ele estreou na poesia em 2001 com “Cavalo de Troia”, meio anarco-punk, poesia marginal. “Antes eu queria ‘bater’ no leitor com textos porrada”, revela o escritor. “Agora eu quero atravessá-lo com deslocamentos bonitos e suavidade”.
Essa maturidade na escrita, acredita, é sentida em Bifurcações (Patuá, 2014), obra mais recente do poeta piauiense. O livro é uma reunião de 40 poemas divididos em quatro capítulos de dinâmica própria. O projeto gráfico é do artista Leonardo Mathias, e a apresentação de Afonso Henrique Neto.
Bifurcações, seu 4º livro, foi antecedido por Insólitos (Corsário, 2011). A necessidade de publicar, parte da ânsia por escrever – para ele poesia e vida são indissociáveis. “No Bifurcações, me coloco mais como observador, mesmo que eu esteja dentro da ação que observo. Tem um movimento diferente na linguagem”, analisa o escritor. “Acho que essa é uma leve diferença entre os dois livros”.
O livro teve lançamento na Balada Literária em São Paulo, no ano passado, e pretende esse ano circular por Fortaleza, São Luís e Bahia. “Estou escrevendo para pessoas de todo o mundo, bem como para os que estão perto de mim”, diz Demetrios. Hoje à noite, ele será um dos homenageados do Café Literário promovido pela revista Revestrés na livraria Anchieta. Na entrevista feita, Demetrios fala mais sobre sua produção e a importância do intercâmbio literário. Confira clicando aqui!